sexta-feira, 13 de junho de 2008

Que tal este roteiro?

Ola!!! Estamos a quatro meses juntos! Agora é o momento de criarmos nossa peça, o grande espetáculo do grupo Imagin`Arte. Até o presente momento desenvolvemos um pouco da técnica do teatro, realizamos os mais diversos exercícios promovendo assim a expressão corporal, a imaginação, relacionamento grupal, a concentração, a observação e observei um enorme potencial desse grupo. Estou contente, pois estamos caminhando para a criação do nosso espetáculo. Nesse ultimo mês criamos personagens para desenvolver mais as potencialidades de cada uma. Todas se esforçaram muito, capricharam nos figurinos. Todas me surpreenderem cada uma da sua forma. Compreendo que todas estão ansiosas, muitas vezes confusas mas isso é natural, entendo que algumas não gostaram de seu personagem, é normal quando se exige muito de si. Acho isso ótimo é sinal de aprendizado. Espero que entendam que este processo de criação é assim, as vezes parece confuso, estranho, divertido, anormal, mas no final tudo vai dar certo. Até agora fizemos exercício que resultaram em esquetes conforme a ultima aula do dia 12 junho. Todas apresentaram suas idéias envolvendo personagens nas mais diversas situações. Todas as situações foram muito criativas! Lembram! No final da aula conversamos na possibilidade de criar uma peça com os personagens. Falamos da possibilidade da história se passar num acampamento, consultório médico ou numa colônia de férias. Também decidimos que peça fosse uma comédia. Neste sentido, anotei as possibilidades e organizei um roteiro. Não significa que tenha que ser essa a idéia. Vamos decidir isso no grupo, sendo assim vamos analisar esse roteiro. A criação é coletiva, cada idéia é importante, somos um todo, portanto precisamos decidir juntos para o sucesso da peça. Se tiverem outras idéias vão ser bem vindas. Observem que as idéias que vocês apresentaram se encaixa perfeitamente no roteiro. O que parecia impossível se tornou perfeito. Os próprios personagens que parecia não ter envolvimento, acaba favorecendo pelos conflitos e diferenças que caracterizam nos. Segue abaixo o roteiro:


História – Roteiro- Numa colonia de férias uma equipe de reportagem foi fazer uma entrevista para mostrar o dia a dia de um acampamento. Um roubo gera uma série de confusões. Intrigas e acusações vão envolver os personagens na trama. No final descobre-se que a ladra roubava pois não suportava os adultos que só sabem por regras. Ela é castigada pela monitora tendo que fazer todo o serviço do acampamento.


Monique: Monitora da Colonia de férias – rigida.

Laura: bagunceira
Duda: bagunceira, gosta de fank
Ana: Patricinha, fala inglês, consumista
Paula: Patricinha, tem nojo e raiva de tudo
Milena: Medica terapeuta da colonia de férias
Gabi:irmã da Ana, consumista e repudia a irmã
Tais: que fala demais, gosta da Rita Le, desafinada
Camila: gasta demais
Luiza: irmã mais velha da Georgia, quer que ela seja dançarina
Georgia: quer ser roqueira, não fala com a irmã.
Ariela: consultora de moda
Raissa: Apresentadora burra
Julia T: modelo desajeitada
Julia R: repórter
Luciana: previsão do tempo

Joana: Ladra de objetos.


Cena 1: Meninas dançam fank, discutem suas diferenças, a monitora poem fim na bagunça e apresenta uma garota nova que vai causar mais confusão. Ela rouba objetos e incrimina as outras garotas. Por fim a monitora contrata uma Terapeuta que vai disciplina-las. Suas tentativas de disciplina-las são inúteis e acaba se demitindo.


Monique: Monitora da Colonia de férias – rígida.
Laura: bagunceira
Duda: bagunceira, gosta de fank
Ana: Patricinha, fala inglês, consumista
Paula: Patricinha, tem nojo e raiva de tudo
Milena: Medica terapeuta da colonia de férias
Gabi:irmã da Ana, consumista e repudia a irmã
Tais: que fala demais, gosta da Rita Le, desafinada
Camila: gasta demais
Luiza: irmã mais velha da Georgia, quer que ela seja dançarina
Médica


Cena 2:A monitora contrata uma consultora de moda para tentar torna-las mais elegantes. As confusões são tantas que ela acaba se demitindo.


Cena 3: A monitora recebe uma equipe de tv para mostrar o dia a dia do acampamento. As confusões são tantas que elas cancelam a reportagem. Quando a equipe resolve ir embora, percebem que roubaram o microfone da apresentadora. Trocas de acusações tornam o clima mais confuso. As garotas desconfiam da menina nova e combinam com a equipe de reportagem uma forma de dar o flagra.


Monique: Monitora da Colonia de férias – rígida.
Laura: bagunceira
Duda: bagunceira, gosta de fank
Ana: Patricinha, fala inglês, consumista
Paula: Patricinha, tem nojo e raiva de tudo
Gabi:irmã da Ana, consumista e repudia a irmã
Tais: que fala demais, gosta da Rita Le, desafinada
Camila: gasta demais
Luiza: irmã mais velha da Geórgia, quer que ela seja dançarina
Apresentadora burra
Julia R: repórter
Luciana: Repórter
Milena: Repórter

Ariela: repórter


Cena 4: A equipe arma uma forma de flagrar a garota mas a burrice da apresentadora acaba irritando a ladra e causando mais confusão. Não satisfeita a ladra rouba a câmera da equipe. Os roubos da garota são todos frustrados e ela acaba confessando que rouba pois não suporta os adultos que sempre estão querendo por regras. A monitora castiga a garota fazendo ela limpar todo acampamento.


todos os personagens...


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Você é criativo?


Provamos por a+b que você já nasceu criativo

Será a capacidade de criar um dom inato? Se for, e você não o tiver, está condenado a morrer assim? Se você acredita nisso, prepare-se para mudar de paradigma!

Para saber se alguém é criativo, precisamos antes ter clareza sobre o que é criatividade. Veja algumas definições, coletadas em livros diversos:

  • Capacidade de elaborar teorias científicas, inventar instrumentos e/ou aparelhos, ou produzir obras de arte;

  • A capacidade de produzir coisas novas e valiosas;

  • A capacidade de desestruturar a realidade e reestruturá-la de outras maneiras;

  • O ato de unir duas coisas que nunca haviam estado unidas e tirar daí uma terceira coisa;

  • Uma técnica de resolver problemas;

  • Uma capacidade inata que é bloqueada por influências culturais e ambientais.

Aqui adotamos uma definição diferente e subjetiva de criatividade: uma pessoa cria quando concebe em sua mente algo que nunca viu, ouviu ou sentiu antes. Essa definição ignora o fato de a criação ser útil ou não para algum propósito ou para resolver algum problema. Mas é importante distinguir esses dois tipos de criatividade; ao primeiro chamamos criatividade pura, e ao segundo, criatividade aplicada.

A criatividade pura é um ato mental, que consiste em última análise da capacidade de combinar sons e imagens de forma subjetivamente nova, independentemente de qualquer conexão lógica com o mundo exterior. Essa definição de criatividade desloca os aspectos novidade e originalidade, beleza, utilidade, veracidade, viabilidade e implementação para um segundo momento; criar é um ato pessoal e subjetivo, a criatividade pura vem antes da aplicada. Criações não têm necessariamente que servir para alguma coisa, como solucionar um problema, dar retorno financeiro, serem maravilhosas e belas, nada disso.

Assim, se você imagina sua cabeça fora do corpo, e o faz de uma forma que nunca fez antes (não é uma lembrança), você está criando. Estará também criando nas seguintes situações:

  • Combinar letras para inventar uma palavra;

  • Combinar duas ou mais imagens para formar uma nova (imagine um jacaré comendo um tomate);

  • Segmentar uma imagem em formas novas ou de uma forma nova (imagine um triângulo azul e separe-o em lados e interior);

  • Distorcer uma imagem (imagine seus olhos inchando e saindo das órbitas oculares);

  • Ver uma imagem sob outra perspectiva, um diferente "ângulo de câmera" (veja seus olhos inchando de frente e depois de lado);

  • Combinar algumas notas musicais para formar uma melodia nunca antes ouvida;

  • Combinar palavras para formar uma nova frase.

  • Imaginar a si mesmo executando comportamentos novos.

Já a criatividade aplicada consiste tipicamente em elaborar operações que conduzem de uma situação a outra, seja de uma situação-problema para uma solução ou, mais genericamente, elaborar comportamentos que modificam uma situação percebida para uma desejada. A criatividade aplicada em geral está associada à observação de regras, padrões e limites, como:

  • construir frases com significado e estrutura (sintaxe);

  • construir melodias harmônicas e rítmicas;

  • observar preferências pessoais (gostos, combinações).

  • observar valores éticos e morais;

  • seguir estilos (no caso de imagens, impressionista, realista);

  • usar recursos disponíveis.

A criatividade aplicada tipicamente é treinável; veja por exemplo uma estratégia geral para gerar idéias diferentes na matéria A técnica do estímulo aleatório.

Podemos concluir que, uma vez que todos nós, humanos, temos a capacidade de processar imagens e sons de formas variadas na mente, todos nós temos a capacidade da criatividade pura. Você é criativo por definição, por construção. E quanto às criatividades aplicadas, temos aquelas para as quais nos preparamos, em termos de conhecimentos e habilidades. Um exemplo de criatividade aplicada muito desenvolvida na nossa cultura é a lingüística; todos praticamos desde criancinhas a combinação de palavras, usando regras, para atingir objetivos do tipo comunicar idéias e influenciar pessoas para conseguir o que queremos.

Sendo potencialmente criativos, talvez as únicas coisas que nos impeçam de criar mais sejam não acreditar nessa possibilidade ou simplesmente não ter um motivo para fazer isso. Ou desejo.

Virgílio Vasconcelos Vilela


O Link abaixo mostra com muita criatividade um vídeo com cenas de filme. Vale a pena conferir!!!

Teatro de Sombras


Abaixo tem um exercício interessante para se aplicar em dinâmicas de grupo com a temática criatividade. Confira no link...


Atividade para exercitar